SOLIDARIEDADE
Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado nesta sexta-feira (27)
A data reforça a importância da doação para salvar vidas; mais de 50 mil pessoas aguardam na fila de transplante no Brasil
27/09/2024
10:00
ANA KARLA SOUZA
©DIVULGAÇÃO
Nesta sexta-feira, 27 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Doação de Órgãos, um momento para conscientizar a população sobre a importância de ser doador. Todos os anos, milhares de pessoas aguardam na fila de espera por um transplante que pode ser a única esperança de uma vida nova. Entre os órgãos mais demandados estão rins, córneas, fígado, coração, pulmão, pâncreas e outros tecidos, como pele e ossos.
O transplante de órgãos é uma alternativa para muitos pacientes com doenças crônicas graves e, embora não seja uma cura definitiva para todas as condições, ele oferece a chance de reestabelecer a qualidade de vida e, em muitos casos, garantir a sobrevivência.
No Brasil, a doação de órgãos depende da autorização da família do doador, conforme prevê a Lei nº 9.434. Quando uma pessoa morre, principalmente em casos de morte cerebral, seus órgãos podem ser doados para ajudar até oito pessoas a recuperarem suas funções vitais. Tecidos como córneas, pele, ossos e válvulas cardíacas também são essenciais, mas o país ainda enfrenta desafios culturais e de informação sobre a doação de tecidos, o que reduz o número de doadores.
Os órgãos que podem ser doados incluem:
O transplante é um procedimento cirúrgico que envolve a substituição de um órgão ou tecido doente por outro saudável, proveniente de um doador vivo ou falecido. Após a doação, o corpo do falecido é reconstituído e preparado para o velório, sem que a ausência dos órgãos ou tecidos removidos seja perceptível.
Para que a doação aconteça, é necessário que o potencial doador tenha passado por uma avaliação médica que confirme a viabilidade dos órgãos e tecidos. Após a retirada, os órgãos são rapidamente transportados para os receptores, que aguardam em hospitais especializados.
Embora o ato de doar seja reconhecido como um gesto nobre e admirável, diversas superstições, crenças religiosas e o medo de que os órgãos sejam removidos antes da confirmação do óbito são algumas das razões pelas quais muitas famílias optam por não autorizar a doação. Entretanto, nenhuma religião condena a doação de órgãos, e a ciência médica garante a segurança e o respeito em todo o processo.
Para se tornar um doador, não é necessário nenhum documento formal, mas é essencial que a pessoa comunique sua intenção à família, que terá a palavra final no momento da doação. A conscientização sobre esse ato de amor ao próximo pode salvar inúmeras vidas e transformar o futuro de quem mais precisa.
No Dia Nacional da Doação de Órgãos, a mensagem é clara: doar é um gesto de solidariedade, empatia e humanidade. Todos podem ser doadores e, com isso, oferecer esperança e vida a milhares de brasileiros.
#jornaldoestadoms
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