Justiça
Aos 25 anos, mineira se torna a mais jovem juíza federal do Brasil ao tomar posse no TRF1
Luísa Militão Vicente Barroso superou obstáculos e conquistou o cargo após trajetória marcada por dedicação intensa e resiliência
27/04/2025
13:45
NAOM
DA REDAÇÃO
Aos 25 anos, Luísa Militão se tornou a juíza mais nova do Brasil — Foto: Reprodução/Redes sociais
Aos 25 anos, Luísa Militão Vicente Barroso tomou posse como juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, tornando-se a mais jovem magistrada federal em atuação no país, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Formada há apenas quatro anos, a mineira de Inhapim (MG) compartilha uma trajetória de intensa preparação e superação.
Trajetória de estudos e determinação
Luísa deixou a cidade natal aos 16 anos para cursar o ensino médio no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde também se formou em Direito. Durante a graduação, já vislumbrava a carreira pública, conciliando estudos com trabalho na Promotoria de Justiça de Inhapim.
Antes de ser nomeada para o TRF1, a jovem foi aprovada para promotora no Ministério Público da Bahia (MPBA) e também na Defensoria Pública de Minas Gerais.
"Estudar, saber, agir e vencer. Carrego essas quatro palavras do lema da UFV comigo em meu coração, como uma estrela guia," declarou em publicação nas redes sociais.
Rotina intensa de preparação:
Estudo de oito horas líquidas por dia;
Videoaulas e leituras de segunda a sexta-feira;
Simulados nos fins de semana;
Prática de atividade física regular;
Conciliação de estudos com o casamento e mudança para Vitória da Conquista (BA).
Resiliência diante das dificuldades
O caminho até a aprovação também foi marcado por reprovações e momentos de frustração. Em um dos certames, a exigência de tempo de prática profissional quase a eliminou, mas, com o atraso no processo, conseguiu concluir o requisito a tempo.
No concurso do TRF1, enfrentou sua maior dificuldade: foi inicialmente reprovada na fase de sentença criminal, mas conseguiu reverter o resultado com recurso, avançando para a prova oral e garantindo o segundo lugar no concurso.
"Quando fui reprovada, senti um grande vazio. Foi o pior momento da minha trajetória. Mas também entendi que era responsável pelos meus resultados," relatou Luísa.
Destaques da conquista:
Aprovada em segundo lugar no concurso do TRF1;
Mais jovem juíza federal em atividade no Brasil;
Defensora do equilíbrio entre estudo, saúde física e vida pessoal.
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