Justiça / Previdência
Veja a lista de associações investigadas por descontos ilegais na aposentadoria do INSS
Operação Sem Desconto identificou retirada de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024; governo promete devolução dos valores
24/04/2025
17:30
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na quarta-feira (23), a Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS. As apurações revelam que pelo menos 11 associações e entidades estariam envolvidas na retirada de valores não autorizados, afetando cerca de 6 milhões de beneficiários em todo o país.
Segundo o ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, os valores foram descontados entre 2019 e 2024 e somam R$ 6,3 bilhões. Ainda não é possível afirmar que toda essa quantia seja ilegal, mas a estimativa mostra a dimensão do problema.
Ambec – Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos
Sindnapi – Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical
AAPB – Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil
Aapen – Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (ex-ABSP)
Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
AAPPS Universo – Universo Associação dos Aposentados e Pensionistas do Regime Geral da Previdência
Unaspub – União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos
Conafer – Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais
Apdap Prev
ABCB/Amar Brasil
CAAP – Caixa de Assistência de Aposentados e Pensionistas do INSS
Contag declarou atuar com “ética e responsabilidade”, prometendo colaborar com as investigações.
Sindnapi reforçou a importância de apurar as denúncias para proteger os aposentados.
ABCB/Amar Brasil alegou surpresa com a operação e disse ainda não ter acesso aos autos.
Ambec afirmou que, se houve fraude, foi praticada por terceiros, e que também é vítima.
Conafer destacou sua atuação na garantia de direitos previdenciários e disse estar à disposição para esclarecimentos.
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Descontos só podem ocorrer com autorização formal do beneficiário, incluindo assinatura eletrônica avançada ou biometria, CPF e documento oficial com foto. Procuradores ou representantes legais não podem autorizar, salvo decisão judicial específica.
Segundo Vinicius Carvalho, os valores descontados em abril serão devolvidos na próxima folha de pagamento. O ministro informou que nenhum novo desconto será realizado até que a nova regulamentação dos convênios entre INSS e entidades seja definida.
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