Coluna do Simpi
MEI, você está pagando mais impostos do que deveria
12/08/2025
22:00
SIMPI
DA REDAÇÃO
O tema, já discutido na última edição da Coluna SIMPI, ganhou reforço com a participação do secretário de Finanças do Estado, Luiz Fernando, que destacou a urgência da mudança. Segundo ele, quando as transações são registradas no CPF, a Receita Federal interpreta os valores como renda de pessoa física, o que pode elevar a tributação para patamares de até 22%, muito acima da carga aplicável aos MEIs.
“Essa é uma mudança simples, mas que pode evitar prejuízos sérios. Migrar o recebimento para o CNPJ garante a correta tributação e protege o empreendedor de cobranças indevidas”, afirmou o secretário.
Além da questão tributária, o SIMPI reforça que a regularização evita problemas fiscais no futuro. A recomendação é clara: empreendedores devem entrar em contato com suas instituições financeiras para alterar o cadastro das maquininhas e contas bancárias para o CNPJ, garantindo que todas as operações estejam vinculadas à atividade formal.
O SIMPI disponibiliza orientação gratuita para quem deseja fazer essa atualização ou abrir um MEI, pelo WhatsApp (69) 99933-0396 ou (69) 98406-9045.
📺 Assista: https://youtu.be/oUff_2eZJpk
A regularidade do Microempreendedor Individual (MEI) é tema de destaque em análise recente. O MEI é uma pessoa jurídica distinta da pessoa física, o que significa que contabilidade, receitas, atividades econômicas e ingressos financeiros devem ser tratados separadamente do CPF do empreendedor.
É comum que o MEI receba remuneração por produtos ou serviços em contas pessoais, principalmente via Pix, o que pode gerar problemas fiscais. Se a Receita Federal identificar receitas na pessoa física que deveriam ser atribuídas à pessoa jurídica, pode entender que houve sonegação ou irregularidade.
Por isso, é essencial utilizar conta corrente exclusiva para o CNPJ, separando receitas pessoais e empresariais. Hoje, a isenção do Imposto de Renda para pessoa física é de cerca de R$ 27.110 por ano, enquanto o MEI possui limite de receita anual de R$ 81 mil no regime simplificado.
Projetos em tramitação no Congresso sugerem alteração desse teto para R$ 60 mil anuais. Caso o MEI receba valores na pessoa física que ultrapassem o limite de isenção, poderá ser tributado entre 10% e 27,5%, além do pagamento fixo como MEI.
O SIMPI oferece cursos, assessorias e orientações para garantir formalização e regularidade fiscal, disponíveis em cinpe.org.br e conecta.cinpe.org.br.
📺 Assista: https://youtu.be/Pe6sRXTy6Pc
A indústria brasileira é uma das mais afetadas pelo tarifário de 50% adotado pelo governo dos Estados Unidos, conhecido como “tarifaço”. Esse cenário se relaciona ao conceito da “armadilha de Tucídides”, que descreve o conflito entre uma potência dominante (EUA) e uma potência ascendente (China).
O Brasil, integrante dos BRICS e com forte presença de investimentos chineses, sofre com restrições direcionadas a setores estratégicos, especialmente a indústria que depende de componentes importados da China. Produtos sem substitutos globais, como suco de laranja, tiveram tarifas reduzidas, mas outros — como café e manufaturados — foram afetados.
A recomendação é que a indústria brasileira diversifique mercados, expandindo para África, Europa, América do Sul (especialmente o Mercosul) e Ásia, seguindo exemplo do agronegócio.
📺 Assista: https://youtu.be/hRFBVOrs6n0
Em meio às tensões comerciais e tarifas bilionárias impostas pelos EUA, o Brasil busca fortalecer alianças no BRICS e no Mercosul para ampliar mercados, atrair investimentos e reduzir dependência de poucos parceiros.
O país intensifica negociações com China, União Europeia, México, Oceania e países sul-americanos, mirando maior inserção no comércio internacional.
📺 Assista: https://youtu.be/cLKkw8CHhHo
A ata mais recente do COPOM confirmou a manutenção da taxa Selic em 15%, sinalizando o fim do ciclo de alta dos juros, mas mantendo o crédito caro.
O IPCA-15 teve alta de 0,33%, puxado pela energia elétrica, pressionando os custos da indústria. A entrada em vigor das tarifas americanas reforça a necessidade de revisão das estratégias de exportação e busca de novos parceiros.
Como resposta, o governo lançou o programa Acredita Exportação, que permite a recuperação de PIS e Cofins para produtos exportados por empresas do Simples Nacional. Apesar de uma leve melhora na confiança industrial, o momento exige planejamento cauteloso.
📺 Assista: https://youtu.be/BflHbp8CwLg
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